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OCB Alagoas: Um case de insucesso na Gestão Cooperativista 3o6a3m
Cooperativa é marcada por desmandos que minaram sua eficácia e relevância 4m1e

Por José Bispo da Silva Filho
de empresas e conselheiro de istração da OCB-Alagoas
A Organização das Cooperativas Brasileiras de Alagoas (OCB-AL), no período após o ano de 2021, em seguida a saída do ex-presidente Dr. Marcos Braga, foi uma entidade que, em sua origem, carregava consigo o potencial para fortalecer o movimento cooperativista no estado. No entanto, o que poderia ter sido uma história de sucesso e desenvolvimento acabou se transformando em um triste caso de insucesso, marcado por desmandos internos e externos que minaram sua eficácia e relevância.
No início de sua jornada, a OCB-AL foi concebida como uma plataforma destinada a promover a união e a representatividade das cooperativas alagoanas, defendendo seus interesses e facilitando a cooperação entre elas. Contudo, ao longo do tempo, uma série de fatores contribuiu para seu declínio gradual.
Basta exemplificar o seguinte: nas eleições de hoje 01/03/2024, após cerca de dois anos de intervenção judicial, chegamos ao ponto de termos três chapas concorrendo num ambiente que é de cooperação, hoje temos de disputas internas, infelizmente não saudáveis, temos de um lado cooperativas como Unimed, Sicred, Pindorama e outras, de outro lado cooperativas do setor do Agro, como Coopaiba , Capial, Carpil dentre outras e do lado da atual gestão temos também ótimas cooperativas no entanto temos um grupo de cerca de dez cooperativas que foram agraciadas com milhões de reais, com o agravante de serem contratadas com dispensa de Licitacoes, (necessário se faz uma auditoria).
Um dos principais obstáculos enfrentados pela OCB-AL foi a falta de liderança visionária e engajada. A ausência de líderes capazes de inspirar e mobilizar as cooperativas locais resultou em uma gestão deficiente, incapaz de antecipar e responder adequadamente aos desafios do ambiente econômico e político em constante evolução.
Além disso, a falta de recursos financeiros e técnicos foi um problema recorrente. Enquanto outras organizações similares em outros estados buscavam inovação e investiam em capacitação e infraestrutura, a OCB-AL ficou estagnada, incapaz de acompanhar o ritmo das mudanças e oferecer o e necessário às cooperativas filiadas.
Outro fator que contribuiu para o insucesso da OCB-AL foi a fragmentação e a falta de coesão e liderança dentro do próprio movimento cooperativista alagoano. Em vez de se unirem em torno de objetivos comuns, as cooperativas muitas vezes agiam de forma isolada, competindo em vez de colaborar, o que minou ainda mais a eficácia da organização representativa.
Por fim, o isolamento significativo da OCB-AL. e a instabilidade política interna criaram um ambiente hostil para as cooperativas, que se viram cada vez mais desafiadas a sobreviver, muito menos prosperar.
Em última análise, o caso da OCB-AL serve como um lembrete dos desafios enfrentados pelas organizações que buscam promover o cooperativismo em contextos complexos e em constante mudança.
A falta de liderança, recursos, coesão interna e adaptação ao ambiente externo foram os principais vilões nesse caso específico, mas também são lições valiosas para qualquer empreendimento cooperativista que deseje evitar um destino semelhante.
José Bispo da Silva Filho, de Empresas
Conselheiro de istração da OCB-Alagoas
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