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Cratera surge dentro de terreno em imóvel no Pinheiro o4h2x
Casa tinha determinação judicial para desocupação; especialista alerta para necessidade de divulgação sobre velocidade do afundamento h579

O surgimento de uma cratera no bairro do Pinheiro, em Maceió, causou espanto e preocupação. Segundo moradores da região, o buraco teria 40 metros de profundidade. Mas a informação não foi confirmada pela Defesa Civil.
Outro fato que chama a atenção é que o imóvel faz parte da lista de 78 edificações com determinação judicial para realocação devido aos riscos mapeados pela Defesa Civil. Segundo informações apuradas pela reportagem, os proprietários já haviam sido retirados do local com força policial.
Segundo relatam moradores, após o período de intensas chuvas, a fossa cedeu dando origem a cratera com cerca de 5 metros de diâmetro e 40 de profundidades.
Equipes da Defesa Civil de Maceió estiveram no local, conforme os registros feitos pela população. O órgão foi procurado para comentar o assunto, mas segundo a assessoria de comunicação não há informações sobre as causas e o impacto dessa cratera para o imóvel.
Esta não é a primeira vez que uma cratera surge este ano nos bairros que afundam. Recentemente, a Tribuna Independente noticiou o surgimento de um buraco também em fossa, no bairro do Bom Parto.
O fato chama atenção para outro aspecto no problema que afeta cinco bairros da capital: a falta de informações detalhadas sobre a evolução do afundamento. Desde a divulgação dos estudos pelo Serviço Geológico do Brasil (RM) em 2019, não há divulgação públicas das atualizações da movimentação do solo.
O engenheiro civil Abel Galindo, envolvido na avaliação do tema desde 2018, salienta que não é possível determinar se a cratera indica uma aceleração do problema pela falta de dados. “São informações muito importantes que precisam ser publicadas mensalmente”, diz.
A reportagem da Tribuna Independente solicitou informações detalhadas da Defesa Civil sobre as causas da abertura de solo, se há intensificação do processo de afundamento e dados disponível sobre a movimentação. Entretanto, até o fechamento desta edição não obtivemos retorno.
SAÍDA COMPULSÓRIA
No fim de maio, a Justiça de Alagoas determinou a desocupação imediata de sete imóveis nos bairros que sofrem com afundamento de solo. Um deles, onde a cratera se abriu. A decisão foi proferida após pedido da Braskem alegando risco de colapso devido às chuvas. Além desses sete imóveis com risco, outros 71 imóveis também deverão ser intimados para também deixar os bairros. De acordo com o Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB), os moradores vão recorrer da decisão.
Conforme explica a advogada Sandra Catão, uma das moradoras que permanecem no bairro do Pinheiro, a decisão da Justiça se baseia no fato de sete imóveis estarem com comprometimento e risco de colapso, entretanto, os demais imóveis não apresentariam risco. Mesmo assim, a empresa requereu na Justiça a desocupação. Os moradores dos 71 imóveis que não apresentam risco afirmam que só saem após pagamento de indenizações.
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