Cidades 92a6l
Inspeção da Defensoria na ETA Cardoso revela rachaduras ignoradas pela metodologia oficial da Defesa Civil 4k2l59
Embora esteja fora da área de risco definida pelas defesas civis Municipal e Nacional, o local apresenta sinais evidentes de afundamento e rachaduras estruturais 663j4a

A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DP/AL), por meio do Núcleo de Proteção Coletiva, realizou na quinta-feira (24) uma vistoria na Estação de Tratamento de Água Cardoso (ETA Cardoso), localizada na Chã de Bebedouro. Embora esteja fora da área de risco definida pelas defesas civis Municipal e Nacional, o local apresenta sinais evidentes de afundamento e rachaduras estruturais.
Ao longo dos últimos anos, a estação ou por manutenções custeadas pela Braskem e foi objeto de indenização neste ano. A situação, segundo o defensor público Ricardo Antunes Melro, expõe a fragilidade da metodologia usada para delimitar as áreas de risco. "A ETA Cardoso está fora do mapa de risco. Fora até da área 01. Mesmo assim, a empresa reconheceu os danos e pagou. Por quê? Porque ali am duas fraturas no solo que racham paredes, destroem estruturas e colocam vidas em risco”, afirmou.
De acordo com a Defensoria, situações semelhantes vêm sendo registradas em outras regiões do entorno, como os bairros do Bom Parto, Farol e Pinheiro. No entanto, tanto a Defesa Civil Nacional quanto a Municipal continuam atribuindo os danos à suposta falta de manutenção por parte dos proprietários.
Para Melro, essa versão ignora fatores geológicos importantes. A metodologia oficial considera apenas a velocidade de afundamento do solo — desconsiderando a presença de fraturas superficiais e suas consequências. “Mesmo afundamentos lentos, como 2mm por ano, podem causar grandes danos, a depender do tipo de solo e da estrutura das construções. E a Braskem sabe disso”, ressaltou do defensor.
O defensor público também criticou a ausência de atualização dos estudos por parte do Serviço Geológico do Brasil (RM/SGB), que segue baseando suas análises em dados anteriores, sem considerar a evolução das fraturas em campo.
“Relatórios técnicos não podem ignorar o que está visível a olho nu. O princípio da precaução deve orientar qualquer ação em direito ambiental. A metodologia está errada. E o povo é quem está pagando o preço”, conclui Melro.
Mais lidas 1k1d6v
-
1Crime bárbaro
'A Reserva' final explicado: Quem matou a jovem Ruby na série? 2m4710
-
2Maceió
Igreja processa padre suspeito de desviar R$ 3 milhões de projetos 4u6h69
-
3Ele não vale nada!
Quem é o pai de Sofia em Dona de Mim? Vilão entra em cena nos próximos capítulos da trama 4r1a58
-
4'Vale a Pena Ver de Novo'
Vilão intenso e revoltado! Como Alexandre morre em 'A Viagem'? 5b2se
-
5Copa do Brasil
Ingressos para CRB x Santos estão à venda em terceiro lote 14z6r