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Bacia de Alagoas desponta como nova fronteira mineral do Brasil 3nh6t
Levantamento do Serviço Geológico do Brasil aponta áreas promissoras para mineração sustentável 5t4t17

Com a utilização de imagens de satélites e equipamentos de última geração, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) fez um novo levantamento para detectar áreas promissoras para mineração sustentável no Nordeste brasileiro.
No Mapa de Interpretação Aerogeofísica, a Bacia de Alagoas desponta como nova fronteira mineral no Brasil.
O estudo detalhado revela informações inéditas sobre o potencial mineral em toda a região.
A Bacia de Alagoas a a ser oficialmente reconhecida como uma área de elevado interesse para o desenvolvimento da mineração sustentável, atraindo investidores, estimulando a geração de empregos e impulsionando a economia local.
O projeto faz parte da estratégia do SGB para ampliar o conhecimento geológico do país, utilizando tecnologias de ponta para realizar levantamentos aerogeofísicos — técnica que permite analisar as características do subsolo sem a necessidade de escavações, preservando o meio ambiente e reduzindo custos operacionais.
Mapeamento do subsolo
O levantamento aerogeofísico da Bacia de Alagoas utilizou sensores instalados em aeronaves para medir variações no campo magnético terrestre e nas concentrações de elementos radioativos naturais, como potássio, urânio e tório.
Esses dados permitem identificar estruturas geológicas ocultas, como falhas, dobras e lineamentos, que frequentemente estão associadas à presença de depósitos minerais.
Segundo especialistas do SGB, “os mapas gerados são instrumentos fundamentais para orientar investimentos, orientar pesquisas e contribuir para o desenvolvimento sustentável da região”.
A Bacia de Alagoas, até então pouco explorada do ponto de vista mineral, agora desponta como uma nova fronteira para a mineração brasileira. O mapeamento aerogeofísico revelou indícios de áreas com elevado potencial para minerais estratégicos, essenciais para a indústria nacional, para a transição energética e para o fortalecimento das cadeias produtivas locais.
Além do aspecto econômico, o mapa também é uma ferramenta indispensável para o planejamento territorial e ambiental. Ao identificar áreas geologicamente sensíveis ou ambientalmente frágeis, o estudo permite que governos estaduais e municipais adotem políticas públicas mais eficientes, conciliando desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

Desde 2021, estado é exportador de minérios de ferro, cobre e ouro
O Serviço Geológico do Brasil reforça que todas as informações estão disponíveis para consulta pública, incluindo universidades, centros de pesquisa, governos e setor produtivo.
Minerais estratégicos
No município de Craíbas, no Agreste alagoano, desde o ano de 2021 que a atividade mineral coloca Alagoas como um estado exportador minérios de ferro, cobre e ouro.
As cargas saem do Porto de Maceió para a China, Índia, Finlândia e Polônia, entre outros países.
Localizada no Povoado Serrote da Laje, no município de Craíbas, a 154 km da capital alagoana, a Mineração Vale Verde (MVV) foi adquirida, em março deste ano, pelo grupo chinês Baiyin Nonferrous, por mais de US$ 420 milhões, ou seja, mais de R$ 2,3 bilhões de reais.
Com reservas publicadas de 52 milhões de toneladas de cobre sulfetado, a utilização da mina do Projeto Serrote, em Craíbas, é estimada com vida útil de 14 anos.
O avanço no conhecimento geológico da Bacia de Alagoas tem grande relevância no contexto atual, em que o Brasil busca consolidar sua posição como fornecedor global de minerais estratégicos — insumos indispensáveis para setores como energia renovável, eletromobilidade, indústria de alta tecnologia e transição energética.
De acordo com o SGB, “o Brasil tem potencial para se tornar protagonista global na oferta de minerais críticos, e a Bacia de Alagoas surge como uma nova oportunidade nesse cenário”.
A divulgação do Mapa Aerogeofísico da Bacia de Alagoas reafirma o papel do SGB como instituição fundamental para a geração de conhecimento científico aplicado, o fortalecimento do setor mineral e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras.
O levantamento não só abre caminho para novos projetos minerários, como também contribui para o avanço das pesquisas acadêmicas e para o fortalecimento das políticas públicas voltadas à gestão do território, à preservação ambiental e à promoção do desenvolvimento econômico sustentável no Nordeste.
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