A disputa pelo poder afastou o vice-presidente Gustavo Feijó do cargo que se tornou espécie de vice-presidência de futebol dentro da CBF. Desde agosto do ano ado, quando Ednaldo Rodrigues assumiu interinamente a presidência, o ex-dirigente da federação alagoana participava de algumas reuniões com a seleção principal masculina e feminina.

Mas a oposição a Ednaldo - Feijó entrou na Justiça (e perdeu) para tentar desfazer acordo entre Ministério Público e CBF pelo Termo de Ajustamento de Conduta das regras eleitorais - fez com que Feijó saísse de cena. Ele já não participa em nada dos trâmites dessa nova data Fifa do fim de março - não vai a La Paz, no jogo contra a Bolívia.

Recentemente, ele viajou a Assunção como um dos representantes da CBF ao lado de Ednaldo e Fernando Sarney, outro vice-presidente da entidade nacional do futebol. Feijó ainda esteve na sede da CBF na convocação da seleção de Tite no dia 11 de março. Desde então, porém, não voltou.

- Eu comuniquei ao Juninho (coordenador futebol masculino) e à Aline (Pellegrino, coordenadora do futebol feminino) que não faço mais a interlocução com o Ednaldo, então que eles procurassem diretamente o presidente. Mas disse a eles que fiquem tranquilos porque na seleção ninguém mexe - afirmou Feijó, em entrevista ao ge.

Para a próxima data Fifa, Ednaldo convidou seu conterrâneo Ricardo Lima, seu sucessor na Federação Baiana de Futebol. Em 2020, ele chefiou a Seleção Pré-Olímpica masculina em amistosos de preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Egito.