A luta pela recomposição salarial emergencial de 19,99% teve sequência, nesta quarta-feira, dia 16, em todo país. O Sindicato dos Trabalhadores na Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) enviou dois coordenadores para Brasília para participar do ato nacional em frente ao Ministério da Economia. Estão no Distrito Federal os coordenadores gerais Ricardo José Oliveira Ferro (Moresi) e José Marcos Gomes (Marquinhos).

Para o coordenador geral do Sintufal, Ricardo José Oliveira Ferro (Moresi), a ida a Brasília nos coloca junto com as demais forças sindicais em busca de um movimento robusto capaz de forçar esse governo nefasto a nos conceder a recomposição salarial emergencial. “Sabemos que não iremos encontrar nenhum tipo de facilidade, uma vez que esse governo é inimigo dos trabalhadores e da população brasileira que mais precisa de serviços públicos”, destacou.

Em Maceió, o Sintufal também esteve participando, nesta quarta-feira pela manhã, em conjunto com o Sindicato dos trabalhadores da Saúde, Previdência, Seguro Social e Assistência Social (Sindprev-Al), Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal Em Alagoas (Sindjus-Al) e Central Única dos Trabalhadores (CUT-Al), de um ato em frente ao prédio sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para reivindicar reajuste salarial para os servidores federais, obedecendo ao calendário nacional de luta. A categoria enfrenta o arrocho salarial e não tem recebido qualquer tipo de reposição.

Os servidores públicos federais, diante da falta de qualquer perspectiva de reajuste salarial e a total falta de sensibilidade do atual governo já preparam uma paralisação nacional a partir do dia 23 março. Com o tema “Reajuste Salarial Sim”, várias organizações classistas do Serviço Público Federal estão construindo uma mobilização nacional que mostre potencial para tomar ruas em defesa de direitos dos trabalhadores frente ao desgoverno de Bolsonaro.

“O aumento de preços, provocados pela inflação, pesam no bolso dos trabalhadores e seguem corroendo salários e elevando o custo de vida. Realidade cruel para os servidores federais que amargam cinco anos sem reajuste salarial”, afirmou o coordenador de istração e Finanças do Sintufal, Paulo Omena.

O Sintufal foi representado na manifestação deste dia 16 de março, em frente ao INSS, em Maceió, pelo coordenador de istração e Finanças, Paulo Omena, e a coordenadora suplente da Mulher, Maria José Gomes.