Com o objetivo de discutir o fortalecimento e a ampliação da atenção oncológica no Estado, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), junto ao Ministério da Saúde (MS), realizou, nesta segunda-feira (28), uma reunião com representantes do Hospital do Amor, localizado na cidade de Lagarto, em Sergipe. A unidade irá funcionar de forma interestadual, atendendo pacientes da VI, IX e X regiões de Saúde de Alagoas, além dos Estados de Pernambuco e Bahia. O encontro ocorreu na sede da Sesau, localizada no bairro Jaraguá, em Maceió.

O secretário-executivo de Ações de Saúde, Guilherme Lopes, enfatizou que a modalidade interestadual possibilitará a ampliação da capacidade de atendimento, trazendo mais benefícios e dignidade à população alagoana. “É uma linha prioritária do Programa Mais Especialidades do Governo Federal, em conjunto com o Governo de Alagoas, para que seja oferecido um atendimento de qualidade para os nossos pacientes oncológicos. Em Alagoas, a nova estratégia irá se somar às ações que já são implementadas pelo Programa Emergencial de Oncologia”, salientou.

De acordo com a assessora da Gerência de Ações Estratégicas da Sesau, Elisabeth Viana, o Hospital do Amor de Lagarto irá contribuir com o fortalecimento da Rede Oncológica de Alagoas. “Há um aumento de casos de câncer no Estado e, por isso, tivemos a necessidade da ampliação do serviço. E essa ampliação interestadual, inicialmente, irá favorecer os moradores das cidades mais distantes da capital, garantindo um diagnóstico e tratamento precoce dos pacientes”, disse.

Alinhamento do Fluxo 46e31

A assessora técnica da Secretaria de Atenções Especializadas em Saúde (Saes) do Ministério da Saúde, Rosalva Silva, reforça que o encontro foi fundamental para alinhar o fluxo de atendimento e direcionamento dos pacientes oncológicos das regiões pactuadas junto com o Ministério da Saúde. “Quando pensamos em oncologia, precisamos que os pacientes tenham um diagnóstico precoce para que possamos aumentar a sobrevida. Com a Rede Interestadual com os quatro Estados envolvidos, criamos uma linha de cuidado integral e integrada para o tratamento oncológico de regiões que possuímos déficit ou vazios assistenciais para a oncologia", pontuou.