O prefeito de Maceió JHC anunciou nesta segunda-feira (24) que o residencial Parque da Lagoa está com 72% das obras concluídas. Considerado um marco histórico para a capital, o investimento assegura dignidade social a quem antes habitava em barracos improvisados às margens da Lagoa Mundaú, no bairro Vergel do Lago. Famílias já contempladas com os primeiros imóveis desfrutam de uma mudança total em suas vidas, graças à política adotada por JHC como prioridade na gestão.

O prefeito lembra, ainda, que ao assumir a gestão na capital, a região onde atualmente está localizada o Parque da Lagoa estava tomada pelo lixo e o ambiente era propício à continuidade da vulnerabilidade social.

“Esses apartamentos são sonhos de uma vida inteira. As pessoas já estavam sem esperança, e quando a gente vê a transformação do Vergel, a gente faz questão de compartilhar. Hoje já concluímos 72% da obra e vamos seguir em ritmo acelerado para que em breve todo o Parque da Lagoa seja entregue, garantindo dignidade às famílias que antes moravam em condições precárias”, disse JHC.

Para o gestor da capital alagoana, o tempo em que moradores enfrentavam bichos de pé à beira da lagoa, está cada vez mais distante. “Todo sonho começa com o primeiro o, e estamos dando esse primeiro o. Só quem viveu tudo isso sabe, a um filme na nossa cabeça. É mudança, é virada de chave”, afirmou o prefeito.

De acordo com os dados reados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), a obra do Parque da Lagoa tem 89 prédios, destes, 61% já estão com acabamentos em cerâmica.

Sobre a obra

O Parque da Lagoa vai abrigar mais de 7 mil moradores da região, que fazem parte do levantamento habitacional, realizado pela Prefeitura em 2019. A construção está orçada em R$ 140 milhões em recursos federais do programa Casa Verde e Amarela, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

Os 1.776 apartamentos do complexo serão ocupados pelas famílias da comunidade. As demais, porém, estão sendo alocadas em outros habitacionais: mais de 500 já estão morando nos Oiticica 1, Oiticica 2 e nos Alamedas, no Benedito Bentes.

Cada apartamento possui 45 metros quadrados, que são distribuídos em cinco cômodos, que são sala, banheiro, área de serviço e dois quartos.

No Parque da Lagoa, os moradores têm o à água potável encanada, algo que boa parte das pessoas das comunidades Mundaú, Sururu, Peixe e Muvuca não tinham até então. Além de promover a moradia, a comunidade local está empregada na construção do residencial. A obra conta com aproximadamente 450 funcionários, sendo 60% de trabalhadores nativos da orla lagunar.